quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

VÃ LOUCURA

No firmamento navega a embarcação
Rasgando céus somente a letra morta
O líquido fluiu em evaporação
Resta um extra-uterino em vida torta

Carro desgovernado em solo americano
Artigo escrito em jornais espanhóis
Paixão solitária frente ao órgão humano
Ser vivente, brisa escura sem ver sóis

Vida imersa nesta constante disputa
Galga e solta o ar em contínua luta
Inconstante ser que arranha e segura

Pensamentos vãos, correntes disparadas
Que rasgam céus nas loucas madrugadas
Devaneios surreais de vã loucura

Arnaud Amorim

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