Passeia pelas ruas muito serena
Entre calçadas esquinas e bordéis
Procura o amor livre dos motéis
É a mulher pecadora Madalena
Carrega em seminus abismos
Sofreguidão nas praças e sarjetas
Trama em noites escuras muitas tretas
N’alma sente o frio dos cataclismos
Tem no corpo as garras do pecado
Vive amores clandestinos, tudo errado
Mas seu coração, sendo escuro, anseia luz
Basta então do mestre um simples toque
Volta atrás, chora, muda e num enfoque
Corre salva para os braços de Jesus
Arnaud Amorim
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