Quão véu que desce sobre o ser humano
Encobrindo-o com total cegueira
O único foco que vê na vida inteira
São seus feitos e se julga soberano
Em seu pedestal de poder e arrogância
Considera-se igual a deuses poderosos
Constrói para si castelos valorosos
E aspira viver sempre em abundância
Despreza esta condição imponderável
Prestes a se romper, mui vulnerável
Como frágil cântaro que quebrou
Embora se ache bem maior que os céus
E confie tão somente nos poderes seus
Não é nada, é pó, é o barro que sobrou
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