sexta-feira, 30 de novembro de 2007

LEMBRANÇAS DA MOAGEM

Bem cedo nem rompera a alvorada,
Do engenho um aboio triste se ouvia
Moendas quebravam cana que gemia
Espremendo a garapa espumada

Lá no sitio os cortadores apressados
Os tropeiros cambitavam logo adiante
Na manjarra os bois rodavam o gigante
E os bagaços já saiam imprensados

O caldo escorria na bica até o paiol
Do bueiro subia a fumaça em caracol
Riscando o céu na madrugada escura

Ah! que sons, que odores da gamela!
É o momento mágico em que aquela
Calda grossa virava rapadura.

Arnaud Amorim

Minha infância

Uma casa grande à beira da estrada
Em frente o açude, a serra no horizonte,
Ao norte o engenho, mais embaixo a fonte
As vacas no curral já sem a bezerrada

Papai sentava na espreguiçadeira
As meninas cantavam uma canção
Mamãe passava um pano no fogão
E descansava no batente da soleira

Nós meninos corríamos no terreiro
Gastando toda a nossa energia
Só pra ver quem era o mais ligeiro

Tu não crês na ventura? ela existia:
Ali naquela casa, meu lar primeiro
Onde eu era feliz e não sabia.

Arnaud Amorim

Proteção divina

Sentindo n´alma o ardor profundo
que a mísera encarnação encerra
perambulando triste sobre a terra
na insensatez que me confere o mundo

E no empenho fulgaz de uma boa vida
Eis-me correndo na busca de um norte,
Pisando o abismo sepulcral da morte,
Vendo quão passageira é esta lida.

Assim, na ânsia deste meu conflito,
Procurando acreditar em qualquer mito,
Agarrei-me aos infortúnios meus.

Mergulhado no mais lamacento fosso
Mas ao chegar ao fundo deste poço
Segurou-me muito forte a mão de Deus

Arnaud Amorim

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Violência tem jeito?

Claro que violência tem jeito. Dizem os entendidos que só não há jeito para a morte. Mas há solução sim para a morte. Jesus Cristo. Diz a Biblia: Tragada foi a morte pela vitória!

Na situação atual em que vivemos, carecemos de medidas enérgicas e corajosas para minimizar o grave problema da violência no Brasil. São muitas as opiniões, contudo sugiro algumas que, se tomadas, tenho certeza de que teríamos uma vida de mais tranquilidade e paz.

Primeiro, o governo do país deveria determinar a instalação urgente da policia cidadâ em todas as cidades do Brasil. Teríamos a presença constante da policia em todos os quadrantes das cidades, numa ação diária, em contato amigo com todos os brasileiros. De forma pacífica e humana, procurando participar da vida social da comunidade. Precisamos aprender a ver no policial um amigo e para isso, grande parte deles precisam ser re-educados. Precisam entender que estão ali para servirem à população que é quem paga seus salários. É um estigma forte, mas que precisa ser mudado.

Segundo, realizar um plebiscito e aprovar a pena de morte para crimes hediodos com prisão em flagrante delito. Assalto, estupro e sequestro com morte, se flagrados, punição sumária com pena de morte. Já pensaram, no jornal das 20 horas o reporter, em rede nacional, anunciar os crimes hediodos praticados no dia, com punição de pena de morte? Será que os bravios assaltantes matadores não pensariam duas vezes antes de delinquir? Precisamos acabar com essa tolice de valores cristãos e de direitos humanos para bandidos. Ora, quem mais matou gente, conforme relato da Bíblia, com autorização de Deus, foi Davi, como rei de Israel, ou seja o Estado tem autoridade constituida por Deus.

Terceiro, construção de uma penitenciária agricola nacional, numa área já desmatada da amazônia, com capacidade para acomodar toda a carga carcerária do país. Muros com 60 metros de altura e 60 de profundidade, rodeados com uma vala de 30 metros de largura, com água e povoada de jacarés. Por cima, cabos de aço, ligados à alta tensão de 130 mil volts, que queimam com a simples aproximação de qualquer corpo. Assim seriam evitados possiveis pousos de resgate. A estrutura desta penitenciária seria similar ao projeto das vilas rurais da Serra do Mel, no Rio Grande do Norte. Uma vila para cada Estado Brasileiro, cada uma de conformidade com o total de presos de cada estado.

Oficinas de trabalho, carpintaria, marcenaria, mecânica, solda, rural e informática. Todos os presos deveriam trabalhar para pagar sua estadia, alimentação e também para garantir o sustento de seus familiares. Quem não trabalhar não come. Toda a produção das oficinas de trabalho desta grande penitenciária seria comprada pelo governo. Nós, cidadãos, deixariamos de pagar esta injusta conta, que, por sinal, é caríssima.

Serviço de inteligência funcionando lá no local. Transportados para lá também, vários Fóruns, com toda estrutura, advogados, juizes e promotores, que ficariam alocados numa vila próximo ao complexo penitenciário. Tudo informatizado, cada preso com sua ficha eletrônica com número, sua conta bancária, acompanhamento por psicólogos e profissionais de todas as áreas de conformidade com as oficinas. Igrejas seriam construidas, no projeto de cada vila.

Todos os presos trabalhando, porque sem trabalho não há dignidade. Ao final de cada pena, cada preso sairia com seu diploma. Aqueles que escolheram trabalhar na agricultura, por exemplo, e que passaram todo tempo de pena, plantando, aprendendo todas as técnicas e principalmente sendo motivados pelo lucro de suas produções, receberiam uma gleba de terra administrada pela verdadeira reforma agrária.
Cidades como Rio, São Paulo, Salvador ou Natal, Fortaleza ou Mossoró não chorariam mais a dor de perder um ente querido, com a banalidade da violência de hoje. Não. Em qualquer cidade brasileira, os habitantes poderiam armar suas redes e dormir em praça pública, porque todos os bandidos já estariam longe, na penitenciária da Amazônia. Carceragem feminina para mulheres, masculina para homens, todos trancafiados conforme o grau de seu delito. Tudo monitorado por câmeras e filmado durante as 24 horas. Os presos de bom comportamento e que desenvovessem bem suas tarefas, receberiam autorização para visitar seus parentes, duas vezes por ano, depois de triagem elaborada por psicólogos. Cada detento sairia com uma pulseira eletrônica no braço, controlada por satélite.
Já pensaram na paz reinando em todos os recantos do nosso Brasil?
Dinheiro para construir este projeto não teria nenhum empecilho junto a organismos internacionais.

A administração seria feita por um conselho de 12 juizes, com decisões tomadas através do voto destes conselheiros. Já pensaram quantas vagas não surgiriam em concursos para os profissionais que iriam trabalhar na vila da penitenciária?
Tenho certeza de que, passados alguns anos, outros países desejariam copiar este projeto.

Até um nome já tenho. PARAM - Penitenciária Agricola de Resocialização do Amazonas.
Ai sim, o nosso Presidente poderia vir para a Televisão e falar em rede nacional: "Anuncio ao povo brasileiro que resolvemos, em definitivo, o problema da violência em nossos país. Construimos um local para os criminosos do nosso país. Agora eles PARAM."

Sim, porque do jeito que está, não dá para continuar.

Claro que este seria um projeto para remediar o estado "de guerra" em que vivemos. Porque para resolvê-lo definitivamente, numa projeção futura, somente através da busca de outros valores, nos quais se inclui a educação, saúde, moradia, trabalho, amor e família, idéia de Deus.

sábado, 17 de novembro de 2007

VOIP

Como radioamador, comecei a usar a tecnologia VOIP na comunicação com os colegas radioamadores. Nunca pensei que esta tecnologia chegasse tão rapidamente ao grande público. Pesquisei várias empresas que comercializavam o VOIP e para tanto entrei em algumas delas, como a Telextreme e ALAVOIP. Aprendi muito. Estive nesta ultima empresa até o mes passado, pagando R$ 70,00 reais de mensalidade com um crédito de R$ 5,00 com tarifas que vão de R$ 0,06 até R$ 0,18 o minuto. Entretanto a tendencia do mercado seria o preço do VOIP baixar e se adequar às condições normais do mercado da telefonia digital. Hoje, já bastante, seguro na matéria, escolhi a PhoneClube, empresa brasileira totalmente legalizada e com licença SCM da Anatel. A credibilidade da empresa, qualidade das ligações e o preço das tarifas me fizeram optar por ela. A PhoneClube antevendo esta situação de mercado já iniciou com tarifas baratas. Esta foi a grande jogada dela. Eu ligo para minha filha em São Paulo e pago R$ 0,03 o minuto. Eu ligo através do computador usando um SOFTFONE e quando estou com o computador desligado, uso o telefone normal conectado ao modem banda larga através de um ATA. Entretanto, outra das grandes vantagens da tecnologia VOIP desta empresa é que você pode ligar através do WebPhone mesmo sem ter uma conexão banda larga, pois mesmo com uma conexão discada, você pode acessar o site da empresa e através do WebPhone você digita os numeros dos telefones de origem e de destino e a PhoneClube faz as ligações para você.
Finalmente vem o mais incrivel: mesmo que a pessoa não tenha internet, pode utilizar os créditos através do PORTAL ME LIGA, simplesmente ligando a cobrar para 90 31 27 3345-7876. Depois de chamar 2 duas vezes a ligação cai. É só colocar o telefone no "gancho" que o sistema vai retornar uma ligação, quando a pessoa terá condição de ligar para qualquer parte do Brasil ou do mundo, utilizando os créditos adquiridos na PhoneClube.
No mundo corporativo atual todos querem reduzir custos. Nada melhor do que fazer isto também nas nossas contas telefônicas. E ainda com a possibilidade real de ganhar dinheiro.
Conheça mais sobre a empresa e o negocio neste site www.phoneclube.com.br/12807
Entre em ASSOCIE-SE, escolha um dos pacotes de créditos ou se desejar também ganhar dinheiro, escolha a opção CLIENTE REVENDEDOR. Nesta modalidade, você paga somente uma adesão anual no valor de R$ 49,00 e fica pagando uma mensalidade de R$ 35,90 o que lhe dará créditos suficientes para ligar até 500 minutos por mes. A empresa lhe mandará um cartão do Banco do Brasil com o qual você poderá receber suas comissões.
Para maiores informações, clique nos links: www.amorimfamily.xpg.com.br/conheca
e www.amorimfamily.xpg.com.br/convite

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Eu

Estudei no Seminário Santa Terezinha de Mossoró, no período de 1960 a 1963. Em seguida fiz primeiro grau no Colégio Diocesano de Santa Luzia. Residi 40 anos em Mossoró, terra boa meu xodó, ali no grande alto de São Manoel, mais precisamente no Walfredo Gurgel, no ramo de padaria.Em 1993 me converti e aceitei Jesus como meu salvador. Investi tudo na minha família, que hoje mora aqui em Fortaleza, para onde me "puxaram". Aqui estou, na terra de Iracema, desde 2001. Sou o homem mais rico do mundo, porque tenho o que muitos correm para conseguir um dia: saúde, paz e vida boa. Por isso, sou muito grato a Deus, por me conceder uma vida tão abundante de todas as dádivas. Como não gosto de ficar parado, fiz o concurso para o Banco do Brasil e estou esperando a convocação. É o fraco!!!

PT7CW - ARNAUD

Sou radioamador desde 1980. Fui presidente do QRV CLUBE de Mossoró no ano de 1985. Prestei concurso para promoção à classe A, no DENTEL de Fortaleza. Realizei contatos (QSOs) com colegas de quase todos os paises, inclusive em CW, de onde originei meu indicativo atual, PT7CW. Fiz muitos amigos pelo rádio. Agora opero pela Internet.
Contudo, confesso que tenho grandes recordações do tempo áureo do radioamadorismo de Mossoró, por volta da década de 80, quando o movimento em Mossoró foi muito intenso. O QRV Clube realizaou o 9º Encontro Nordeste e Nordeste de Radioamadorismo, com a participação viva de vários colegas radioamadores, como os saudosos irmãos PS7AAW Wilton e Washington Cavalcanti. Tivemos também o apoio dos colegas, PSTCCP Paulo Gastão, grande radioamador, do PS7 AY Ayrene Nunes, PS7 ACV José Neves, Neuzo, Patricio, Aldivon Nascimento, Osman, PS7MG-Edson, Antonio Luiz e tantos outros. Desculpem-me as omissões. são quase 30 anos.

Comunicação

O homem é um ser sociável. Necessita da comunicação. O isolamento sufoca e deprime.
A comunicação traz alegria e informação.
Este é o ponto forte do momento. Utilizar a internet para postar noticias, idéias, pontos de vista e estar no top dos assuntos atuais do nosso dia a dia que permeiam a grande rede.