Como esquecer se morei lá por quinze anos
E justamente no meu tempo de menino?
Minha mente gravou tudo no meu tino
Tudo pintado em quadros cotidianos
A casa grande de alpendre e cumeeira
Calçada alta de pedra branca no oitão
Na sala havia um andar térreo igual sótão
Em frente o açude e a serra costumeira
Não esqueço o retrato de minha casa
Está gravado a ferro, fogo e brasa
Na memória viva, está em meu viver
Um dia fui embora para o mundo
Mas não o esqueço nem mesmo um segundo
Está gravado muito forte no meu ser
Arnaud Amorim
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
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