terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

RETRATO DE MINNA CASA

Como esquecer se morei lá por quinze anos
E justamente no meu tempo de menino?
Minha mente gravou tudo no meu tino
Tudo pintado em quadros cotidianos

A casa grande de alpendre e cumeeira
Calçada alta de pedra branca no oitão
Na sala havia um andar térreo igual sótão
Em frente o açude e a serra costumeira

Não esqueço o retrato de minha casa
Está gravado a ferro, fogo e brasa
Na memória viva, está em meu viver

Um dia fui embora para o mundo
Mas não o esqueço nem mesmo um segundo
Está gravado muito forte no meu ser

Arnaud Amorim

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