quarta-feira, 11 de junho de 2008

LINDA NATUREZA

Nós que nascemos sem nada
Encontrarmos a beleza
Desta linda natureza
Que dádiva abençoada !
Termos ar pra respirar
Água pra nos saciar
No chão se planta a semente
E de forma comovente
Nasce uma bela fruteira
Que nos dá na vida inteira
O alimento fecundo
Há outras bênçãos no mundo
O astro rei, belo sol
Que aquece e no arrebol
Pinta uma tela linda
Mas encontramos ainda
Os movimentos do mar
Com suas vagas a espumar
E a beleza da lua
Sempre a pratear a rua
Mas em toda a plenitude
Pra mim a maior virtude
É Deus ter criado as flores
Com variados fragores
E a perfeita sintonia
Com toda esta harmonia
Que existe na imensidão
E nosso Deus de bondade
Fez tudo com autoridade
E nos colocou neste chão

MINHA LINDA SABIÁ

Minha linda sabiá
De pena clara na gola
Vivia sempre a cantar
Em sua bela gaiola
Com seu canto aveludado
Triste e cadenciado
Cantava toda gabola

Que saudade eu sinto dela!
Nunca mais a vi cantar
Hoje estava na janela
Ouvi outra sabiá
Pense na felicidade
Matei um pouco a saudade
De minha linda sabiá

RESPINGOS DE SAUDADE

A lua branca altaneira
Nascia na serra em frente
Pintando de branco a gente
Tão linda e tão faceira

Sua tintura prateada
Se espalhava pela mata
Transformava tudo em prata
Também pintava a calçada
E toda a meninada
No terreiro se juntava
E ali a gente brincava
Correndo pelo terreiro
Ganhava o mais ligeiro
Gastava toda energia
Naquela grande alegria
Até minha mãe chamar:
Meninos, venham deitar!
Na sala as redes armadas
Algumas telhas quebradas
Deixavam a lua passar
E ali descia o clarão
Que vinha até o chão
De prata o piso pintar

Que bela a claridade
Pela porta o açude em frente
Parecia uma brasa ardente
São respingos de saudade!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

SEGURO PRÁ NÃO CHORAR!


A casa branca caiada
Onde morou tanta gente
Hoje está indiferente
Totalmente abandonada
A porta está fechada
E o povo foi embora
A biqueira hoje chora
Chorando sobre a calçada
No terreiro criou mato
E o rebanho de patos
Não mais volta pro chiqueiro
Não adianta dinheiro
Se está tudo abandonado
O açude arrombado
A saudade dói no peito
O engenho com defeito
Não fabrica rapadura
Na lembrança a amargura
De um tempo que passou
E no meu peito marcou
Somente a doce lembrança
De um tempo de bonança
Meu pai na espreguiçadeira
E minha mãe na soleira
Sentados a conversar
Hoje é somente lembrar
Nada disso existe mais
Não posso rever jamais
Seguro pra não chorar...

BLOG DO BORJÃO

Parabenizo o amigo Ricardo Borges, pelo novo blog, agora com novo endereço, porém com a mesma riqueza de assuntos e temas.

Abraço

FELIZ ANIVERSÁRIO, KALIANE

Kaliane, hoje estamos radiantes
Dois de junho é um dia de alegria
Mãe e filha comemoram neste dia
Mais um ano de bênçãos abundantes

Que a alegria esteja em seu semblante
Derramada por Deus, o nosso Guia
Saúde, paz, amor e harmonia
Sejam graças grandiosas neste instante

Resta-nos dizer, a bem da verdade
Que a alegria se mistura com saudade
Afinal, és nossa caçula querida

Fique certa, que nas nossas orações
Desejamos do fundo dos corações
Parabéns, uma bela e longa vida!!!

Arnaud e Núbia