sábado, 2 de fevereiro de 2008

MINHA BURRICE

Nunca em minha vida fui tão burro
Coisa alguma detém meu pensamento
Jamais tive este depauperamento
Tento escrever, nada sai, esmurro

Minha mente vai parando pouco a pouco
Não produzo nada, torpor geral
Alguém já passou por momento igual?
Acho que estou me tornando louco

Abro minh’alma sou sincero, não minto
Sinto-me bem quando digo o que sinto
Letargia, total esquisitice

Oh! deusa da inspiração sopra sobre mim
Dê-me um verso forrado com cetim
Retira de mim tamanha burrice


Arnaud Amorim

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