domingo, 3 de julho de 2011

SONHO ANTIGO

Hibernou meu desejo em tenra idade
Quis num banco fazer a travessia
Mas optei por abrir uma padaria
Buscando sorver estabilidade

Trinta anos passaram na cidade
Árdua lida do pão de noite e dia
Mesmo assim, debalde, não conseguia
Galgar tão sonhada liberdade

Desperta então o sonho adormecido
Jamais me deixaria ser vencido
Faria algo que quase ninguém viu

Estudar, correr, sair do ninho
Quanto mais velho melhor, como o vinho
Convocado estou no Banco do Brasil