segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

SEXO FRÁGIL

Certamente foi obra do machismo
Cognominar a mulher de sexo frágil
Talvez por ser o homem até mais ágil
Ou quiçá fruto do seu mero egoísmo

Porque no campo da sexualidade
Homem não chega nem perto da mulher
Ela sim, é forte faz as vezes que quiser
Igual à deusa-mãe da tempestade

Parece que tem mesmo acesa a chama
Sempre pronta aos amores sobre a cama
Independente dos estágios da potência

Já o homem, coitado, a carne é flácida
Só deseja no futuro a vida plácida
O frágil é ele, com sua aquiescência


Arnaud Amorim

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