quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

PÔR DO SOL

Aponta o sol na direção do horizonte
Projetando seus raios do ocaso em tela
Rabiscando a mais linda aquarela
Com tons vermelhos brilhando sobre o monte

Quão herói cansado da longa travessia
Repousa devagar em seu aposento
Ouve-se ao longe trazido pelo vento
Um coro suave de uma ave Maria

Teria combinado com a lua candente
Posto que ela surge inteira no nascente
Aspergindo luz branca sobre a mata?

Quiçá a espere para um encontro de amor
Na ânsia louca de amenizar o seu calor
Num beijo ardente em sua face cor de prata

Arnaud Amorim

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu amigo Arnaud, você tem feito belos sonetos, parabéns! Como dica, apenas diria para verificar a metrificação(dez,onze ou doze sílabas por verso). Obrigado pelas orientações sobre marcadores, deu certo e está ficando ótimo. Obrigado também pelo comentário sobre Mundo Doidão. Continue postando diariamente no seu blog, ele está muito bom. Abraços fraternos.

Gilbamar de Oliveira