domingo, 27 de janeiro de 2008

FALA, MOISÉS!

Mentalizo o objeto, a imagem ou feito
E tento exprimi-lo, da melhor maneira
Vou juntando palavras, qual brincadeira
Goteja inspiração dentro do meu peito

Meu pensamento voa pelo espaço
Numa estrela longe, de repente, esbarro
Qual oleiro que manuseia o barro
Expresso meu jeito na peça que faço

Penso, escrevo, altero e corrijo
Ponho barro mole se ele está mais rijo
Olho meu poema da cabeça aos pés

Qual Michelangelo no mármore fizera
Busco a perfeição que o poeta venera
Ao ponto de dizer: Fala Moisés!


Arnaud Amorim


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