Quer ver um poeta golpear o cinzel
E rasgar cortes fundos na escultura?
Deixe-o sozinho a olhar o céu
Numa noite de lua ou mesmo escura
Em que possa viajar pelas estrelas
Sua verve se intumesce e se agita
Ele viaja rápido e só quer vê-las
Poetiza e faz a peça mais bonita
E anela a sonhos cheios de fantasia
Sua veia de poeta se agiganta
Pega a lira e vai um acorde entoando
Não dá para saber se está cantando
Porque sorri e chora quando canta
Arnaud Amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário