segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

MALVADA

Ó amada, não me deixes na loucura
Decida logo, imploro, faz isso não
Por que me tratas assim, sem atenção?
Só tu me tirarás desta amargura

Faz um mês que estou nesta espera,
sofrendo tanta ânsia, dor e engano,
Por favor, também sou um ser humano
Ages comigo como malvada fera,

E exclamas, tenha calma, o mando é meu
Minha lei é infernal feita de breu
Não perca tempo aqui a reclamar

Enquanto me retiro sem destino
Pois não sei de mais triste desatino
Ter que admitir, sofrer e esperar

Arnaud Amorim

Um comentário:

Arnaud Amorim disse...

Escrevi este soneto, quando fizemos o concurso do Banco do Brasil em agosto p.passado e a CESPE, havia marcado a data para divulgação dos resultados. No dia exato da divulgação ela publicou apenas um comunicado prorrogando o prazo...Assim, na ânsia do momento fiz este soneto. Mas graças a Deus, fui aprovado.