Sentindo n´alma o ardor profundo
que a mísera encarnação encerra
perambulando triste sobre a terra
na insensatez que me confere o mundo
E no empenho fulgaz de uma boa vida
Eis-me correndo na busca de um norte,
Pisando o abismo sepulcral da morte,
Vendo quão passageira é esta lida.
Assim, na ânsia deste meu conflito,
Procurando acreditar em qualquer mito,
Agarrei-me aos infortúnios meus.
Mergulhado no mais lamacento fosso
Mas ao chegar ao fundo deste poço
Segurou-me muito forte a mão de Deus
Arnaud Amorim
Um comentário:
Bonita poesia, Arnaud!
Gostei da sugestão de escrever sobre José Carlos Primo. Vamos começar a reunir as informações.
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Um grande abraço.
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